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Corpo Humano / Doenças

Piolho: Causas, sintomas e tratamento

Coceira forte que começa na nuca e segue para a cabeça e atrás das orelhas é sinal de piolho. Trata-se de um inseto bem chato

Maria Carolina Cristianini Publicado em 19/01/2020, às 14h00

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Getty Images
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Ao contrário do que se pensa, piolhos não pulam como as pulgas. Eles só passam de cabeça em cabeça se houver contato com fios de cabelo infestados. É comum ver crianças com piolhos porque elas ficam próximas enquanto brincam e na escola.

Esses insetos têm apenas 3 milímetros. Eles ficam numa boa entre os cabelos por terem garras nas pontas das patas, que ajudam a não escorregar. Quando querem comer, descem até o couro cabeludo, dão uma picada e se alimentam do sangue.

Eles sobrevivem na cabeça dos humanos por cerca de um mês. Nesse período, as fêmeas botam uns 100 ovos: são as lêndeas, que se fixam na base do fio de cabelo. Elas têm 0,8 milímetro, parecem pontos brancos e possuem uma casca resistente a remédios.

Cerca de sete dias depois de terem sido postos, os filhotes deixam a casca e viram piolhos. Aí, podem ser mortos. Por isso, o tratamento precisa de mais de uma aplicação – a primeira investida mata os piolhos adultos e a segunda acaba com os que saíram das cascas.

Não adianta ficar esperando que eles sumam sozinhos. Você deve ir ao médico para que ele indique uma loção ou um xampu que mate os bichos. Um pente fino, molhado em substância indicada pelo médico, também ajudará a retirar o que restou das lêndeas.

Piolhos podem atingir qualquer região com pelos. Nesse caso, são outras duas espécies que atacam. O mais conhecido vive escondido entre os cabelos porque precisa de áreas protegidas para sobreviver.

Quem está com piolhos não pode emprestar bonés, gorros, escovas de cabelo, lençóis ou toalhas, para não espalhar a praga! E você sabia que os piolhos não têm preferência por cabelos sujos? Eles também se instalam em fios lavados diariamente.

Consultoria: Jane Tomimori (professora associada do Departamento de Dermatologia da Unifesp), Samuel H. Mandelbaum (dermatologista e professor na Fundação Universidade de Taubaté), Valcinir Bedin (doutor em medicina pela Unicamp e presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo) e Vidal Haddad Junior (professor na Pós-Graduação em Saúde Coletiva do Departamento de Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP).