Como 'Red: Crescer é uma Fera' se encaixa na Teoria da Pixar?

Criada em 2013 pelo jornalista Jon Negroni, a Teoria da Pixar é responsável por unir todas as animações já lançadas pelo estúdio em um só universo, baseando-se em easter eggs e nos enredos de cada filme — sendo confirmada pela própria Pixar de que, realmente, os longas coexistem no mesmo mundo.

A cada lançamento, os fãs ficam extremamente ansiosos para descobrir onde que a nova produção irá se encaixar dentro da linha cronológica da teoria, tornando esse universo cada vez mais complexo — e foi exatamente isso que aconteceu com “Red: Crescer é uma Fera”.

Lançado em 2022 no Disney+, “Red” conta a história de Mei Lee, uma garota de 13 anos dividida entre continuar sendo uma filha obediente e o caos da adolescência. Sua mãe Ming é uma pessoa superprotetora e um pouco autoritária, que nunca está longe da filha, o que é uma triste realidade para a adolescente. E como se as mudanças em seus interesses, relações e em seu corpo não bastassem, sempre que passa por fortes emoções (o que acontece praticamente sempre), ela se transforma em um panda-vermelho gigante.

Até hoje ainda não foi confirmado onde a produção se encaixa oficialmente dentro da Teoria da Pixar, porém, o site ScreenRant realizou uma análise que pode explicar essa questão tão esperada pelos fãs.

Anos 2000

Segundo o portal, tudo pode ser explicado apenas com o ano em que o filme é ambientado: 2002. Levando isso em consideração, “Red: Crescer é uma Fera” pode se encaixar entre os eventos dos dois primeiros filmes de “Toy Story” e “Procurando Nemo”, e antes de “Ratatouille”.

Além disso, a magia também pode ser outro ponto-chave que liga “Red” aos outros filmes da Pixar, já que, se pararmos para pensar, o ritual do panda-vermelho que leva alguém para o plano astral também pode ser entendido como a vida após a morte, algo abordado no longa “Soul”, de 2020.